domingo, 20 de outubro de 2013

Esculpidos

Sou escultor obsceno da beleza dos corpos que se conjugam e moldam e encaixam e se libertam e recriam e reinventam através dos sentidos esculpidos pelo desejo que (n)os consome.

Quantas esculturas procuro na arte da minha lascívia. Quantas estátuas de carne e pele se erguem e desfazem perante o meu olhar. Na harmonia de que os movimentos são sabedores.



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